O filme
trata de uma história verídica onde fala da vida do prof. Brad Cohen que é
portador da Síndrome de Tourette.
A
Tourette é um distúrbio neuropsiquiátrico caracterizado por tiques múltiplos,
motores ou vocais, que persistem por mais de um ano e geralmente se instalam na
infância. (http://drauziovarella.com.br/crianca-2/sindrome-de-tourette-2/). Ela não tem cura.
Ele
conseguia desde inicio formar um laço entre ele e os alunos, pois deixava-os
sempre a vontade para saber de tudo sobre sua síndrome, tornando assim uma
relação de confiança entre eles.
O filme mostra
uma grande lição de vida e persistência. Brad nunca se deixou ser vítima da sua
doença. Pelo contrário ele a usou para perseguir um ideal, o de ser professor.
Na cena que ele
estava preparando a sala de aula pra receber seus alunos, usou de instrumentos
lúdicos, chapéus diferentes, animais, jogos e brincadeiras criando assim dentro
de sala de aula um ambiente de participação, colaboração e constantes desafios.
(Nesta cena pode-se constatar a teoria segundo Vygotsky (1984, p. 113), no
exercício de atividades lúdicas a criança “faz o que mais gosta de fazer,
porque o brinquedo está unido ao prazer”).
Durante todo o
filme Brad utiliza a teoria de Piaget colocando para as crianças desafios do
dia a dia para que elas encontrassem a solução. Com isso ele estava
contribuindo para o desenvolvimento cognitivo delas.
É um
filme que nos impulsiona futuros professores, a sempre respeitarmos cada aluno
com suas diferenças e sermos mediadores do conhecimento, pois como Piaget deixa
claro “o professor precisa reconhecer que ele não é dono só do conhecimento,
que a criança tem seu próprio repertório”.
Referências
Bibliográficas